quarta-feira, 4 de maio de 2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O PACTO

A data é 26 de novembro de 2005.
O local é o vestiário abafado e impregnado com cheiro forte de tinta do estádio dos Aflitos, em Recife. Tranquilamente a temperatura beira os 50 graus. Um verdadeiro inferno.
Nosso personagem está sentado em um canto, sob um banco vermelho de madeira. Está empapado em suor. Mãos na cabeça. Olhos fixos no chão. Coração acelerado.Busca lá no fundo do peito um pouco de oxigênio. Luta para não deixar o desespero tomar conta.Não era pra menos. Minutos antes, o juiz havia marcado o segundo pênalti contra o Grêmio e expulsado três jogadores.
O Náutico estava prestes a fazer o gol da vitória.
Todo o trabalho de um ano estava caindo pelo ralo.Era apenas isso que passava pela cabeça.Tanto trabalho, tanta luta, tanta dedicação. Tudo indo por água abaixo.Não era justo.
Pensava na família, nos amigos, na torcida gremista que estava em Porto Alegre e que sonhava com a volta à elite do futebol brasileiro.Ele havia assumido o risco e estava falhando.Com as lágrimas misturadas ao suor que escorria pelo rosto, ele pediu ajuda.
Faria qualquer coisa para que aquilo tudo terminasse diferente.
Ainda com a cabeça baixa, sentiu a presença de alguém ao seu lado.
Lentamente, voltou-se para sua esquerda se deparando com aquela figura bizarra. Assustado, perguntou:

- Quem é você?

- Não importa quem eu sou. O que importa é que estou aqui para te ajudar. Vim propor um pacto.

- Pacto? Que pacto?

- Você sabe que eu tenho poder de fazer o seu goleiro pegar esse pênalti. Muito mais que isso.
Tenho poder de fazer seu time chegar à vitória.

- Você está louco! Isso é impossível! Estamos com sete jogadores em campo, não percebeu?

- Aceite a minha oferta e você verá.

- Lógico que aceito. Não tenho outra opção. Qual é o pacto?

- O Grêmio não perderá esse jogo, Seu goleiro defenderá o pênalti e vocês vão fazer 1 a 0 mesmo com sete jogadores. Serão os campeões e retornarão à elite do futebol brasileiro. Além disso, em menos de dois anos, estarão de volta em uma final de Copa Libertadores. Não vão vencer, mas estarão lá.

Incrédulo, nosso personagem escuta a proposta.

- Eu aceito. Eu aceito. O que tenho que fazer? Se tiver que vender a minha alma, eu vendo.

- Você não tem que fazer nada. O que vai acontecer é que, num período de cinco anos,
seu maior adversário irá igualar suas conquistas.

- Como assim?

- É isso que você ouviu: em cinco anos, seu maior adversário vai ganhar tudo que vocês ganharam até hoje. Inclusive aquele título.

Atordoado e sem condições de raciocinar, nosso personagem ainda teve tempo de perguntar:

- E depois destes cinco anos tudo volta ao normal?

- Sim. Depois destes cinco anos, tudo estará em suas mãos outra vez. É pegar ou largar. Topa?

O prazo vence 31/12/2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A Novela Ronaldinho..

O alvoroço não vai acabar tão cedo e ainda vai levar um tempo até ocorrer o desfecho do negócio envolvendo a contratação do Ronaldinho. Nesse meio tempo vamos conviver com todo o tipo de reação ao repatriamento dele.
Eu particularmente não digeri e respeito aqueles que até agora também não digeriram a forma como ele saiu em 2001 e entendo que sempre mantenham um pé atrás quando se fala na família Assis Moreira, mas não dá pra entrar na onda daqueles que superdimensionam o fato, esquecendo que qualquer negociação envolve mais de uma parte.
Agora não é o momento de olhar pro passado e reviver todas as mágoas que ele traz. Ainda mais se esse rancor todo privar o Grêmio de ganhar um bom dinheiro, além de ter um dos melhores jogadores do mundo no seu time. Afinal, quem é mais importante: o Grêmio ou orgulho ferido de alguns?
Também sou um dos que se sentiu traído quando Ronaldinho embarcou pra Paris de mãos dadas com Eric Lovey, só que hoje o aceitaria de volta. Lógico que não sem antes deixar 3 coisinhas bem claras pra ele:
1- Que venha pra jogar futebol. O Grêmio não tem interesse em tornar o Olímpico num spa ou lugar pra curar ressacas. Sabemos que não é mais aquele guri o auge do vigor físico, mas aos 30 anos ainda tem muito pra render.
2- Quem manda no time é o Portaluppi e que não vai ser escalado só no nome. Até porque, nome por nome, o Renato é insuperável. Isso sem falar que as negociações só evoluíram depois de sua anuência.
3- A traição nunca será esquecida, talvez perdoada. Isso não vai acontecer através de um pedido formal nos microfones. Tem que ser DENTRO DE CAMPO.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E o Ronaldinho?

Estamos vivendo uma novela envolvendo a volta de um garoto que jogou no Grêmio uns 10 anos atrás, esse tal de Ronaldo Moreira, que juntamente com seu irmão-empresário Assis, não respeitaram o nosso Clube e com a ajuda do então Presidente, Guerreiro, simplesmente se desligaram do clube sem ressarcimento pecuniario à nós. Ronaldinho deveria voltar de graça para a Azenha para começo de conversa. É um investimento altíssimo e com a bola que ele está jogando certamente seria reserva do genial Mr. Douglas, mesmo confiando na capacidade de recuperação de jogadores do Richard Gere dos pampas, Renato - o Magnífico - Portaluppi vai ser complicado. Mas nós temos que pensar no dinheiro e na visibilidade que o clube teria, multiplicando investimentos, patrocínios, cotas de televisão, vendas de camisetas e número de associados.

terça-feira, 23 de março de 2010

O Dia Em Que a Terra Ficou Azul.

Grêmio 2 x 1 Hamburgo - 1983, o que falar do maior jogo de futebol da história até aqui? O que falar dos dois maiores golaços da historia do futebol mundial, marcados pelo mais irreverente, monstruoso, ácido, habilidoso, flamante, irresponsável, portentoso, burlesco, diabólico, piromaníaco, falante, galanteador, artlheiro, louco, mulherengo, messiânico, endeusado, icônico, mitológico, iluminado, inteligente, fenomenal e gremista que já tivemos? O que falar da solidez de Mazaropi? Da raça e do sangue de De león? Da impetuosidde de Paulo Roberto e Caio? Da segurança de Baidek? Da Valntia de P.C Magalhães? Da vontade e entrega e China? Da juventude de Bonamigo? Da experiência de Caju, Tarciso e Mário Sérgio? E da inteligência a matreiricice da Valdyr Atahualpa Espinosa? O maior jogo da história do Grêmio! Pra sempre ns retinas daqueles que viram e pulsando nos corações dos mais novos. Nada pode ser maior! Em homenagem ao GrêmioLibertador.